Os recursos financeiros, humanos, físicos e materiais do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás são insuficientes para cumprir com efetividade a prevenção e atendimento a sinistros e emergências, ação contida no programa de governo Prevenção e Combate a Incêndio, Salvamento, Resgate e Defesa Civil. A conclusão é de relatório de Auditoria Operacional (AOP), realizada pelo Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO), aprovado por unanimidade em acórdão relatado hoje (17/fev) em sessão plenária pela conselheira Carla Santillo.
Em resposta aos achados do Tribunal, a direção do Corpo de Bombeiros ressalvou que, apesar das dificuldades enfrentadas, a missão legal da instituição tem sido preservada e as atividades operacionais ampliadas progressivamente e que as recomendações “poderão servir de referência para o aprimoramento e desenvolvimento sustentável da corporação”.
Para a conselheira-relatora, a realização de auditorias operacionais demonstra que o TCE tem se aperfeiçoado em questões que não se referem apenas a irregularidades, demonstrando o caráter pedagógico e de parceria para com o ente auditado. Carla Santillo observou que a auditoria verificou a existência de boas práticas no trabalho dos Bombeiros, mas que algumas melhorias devem ser buscadas.
A auditoria detectou que a execução do programa não está em consonância com a política formulada, visto que as metas planejadas se tornaram irreais, em estudos consistentes sobre os investimentos necessários. Também foi observada insuficiência na quantidade de bombeiros ativos, sobrecarregando o trabalho e comprometendo a saúde física e mental do efetivo, além de acarretar sérias consequências para a população, por se tratar de um serviço que envolve ações de urgência e perícia.
Também foram encontrados os seguintes “achados” pela equipe de auditoria: defasagem no número de médicos e ambulâncias de suporte avançado; ausência de suporte avançado na unidade de Aparecida de Goiânia; comunicação vulnerável entre o Corpo de Bombeiros e o Samu; dificuldades para a participação de bombeiros em cursos de treinamento e capacitação; falta de desfibrilizador nas ambulâncias de suporte básico; ausência de local adequado para limpeza das ambulâncias e desinfecção dos materiais utilizados no resgate.
E ainda: condições inadequadas de desinfecção de materiais e equipamentos no Hugo; falta de registros dos projetos das instalações preventivas de incêndio, explosão, pânico e desastres, o que dificulta o cumprimento de prazos; a renovação das vistorias não feitas tempestivamente, o que aumenta a possibilidade de ocorrências de incêndios; e falta de criação dos órgãos responsáveis pela articulação e coordenação do sistema em nível municipal.
Essa auditoria só vem mostrar o que todos que trabalham no CBMGO sabe, recursos são escassos e o efetivo minúsculo para atender com perfeição a população goiana. Fazendo com que os militares do serviço operacional fique sobrecarregado e estafados com as pressões diárias e carga horária excessiva.
ResponderExcluirO trabalha na escala 24x48 equivale o mesmo que trabalhar 08 horas diárias durante todos os dias do mês. Façam as contas!
Abraços e boa sorte a todos!
Pessoal passem esta informação para a imprensa e todos os amigos. Eu já comecei! Mandei vários para as redes de emissora. Vamos aproveitar esta grande oportunidade para quem sabe sair o tão esperado cronograma e asssim nossa nomeação.
ResponderExcluirSomente com garra poderemos vencer mais esta batalha!